Energia elétrica: veja como reduzir consumo e ter contas mais baratas





O ciclo de bandeira tarifária verde — ou seja, sem taxas extras nas contas de luz — chegou a três meses consecutivos em fevereiro, mas a chegada de uma nova onda de calor no país preocupa, o que pode ampliar o consumo de energia elétrica.


A previsão é de que a onda de calor, que começou nessa quarta-feira (12/2), se estenda até 21 de fevereiro e passe pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.


Com esse fenômeno meteorológico no radar, o Metrópoles te explica como a energia elétrica interfere nos preços de bens e serviços do país, dá dicas de como reduzir o consumo e economizar no fim do mês.




O fator energia elétrica na vida dos brasileiros





De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda nos preços da energia elétrica ocorreu devido à “incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro”.


O desconto do “Bônus Itaipu” trata-se do crédito repassado à conta de energia dos consumidores brasileiros residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora em ao menos um mês de 2023.



A conta de luz segue barata em decorrência das condições de geração favoráveis, com as cheias dos reservatórios. Embora o cenário seja positivo, é necessário manter o consumo consciente.


Em comunicado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reforçou as práticas do consumo consciente “para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico”.


Sistema de cores das bandeiras tarifárias - Metrópoles


 


Como a energia afeta o bolso do consumidor?


Pedro Coletta, analista de energia da Equus Capital, explica que, além do impacto nas contas dos consumidores, o preço da eletricidade afeta indiretamente outros setores, como a indústria e os serviços.


“A variação nos preços de eletricidade influencia de maneira ampla, podendo pressionar a inflação quando há aumento e aliviá-la em momentos de redução dos custos”, afirma Coletta.


Segundo Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, o impacto da queda da energia elétrica e da desaceleração é “misto”.


“Para o consumidor, o impacto é misto: enquanto o alívio na conta de luz compensa parte da alta, os preços dos alimentos e dos serviços continuam a pressionar o orçamento”, avalia Eyng.




Saiba como economizar energia



  • Retire aparelhos em “modo de espera” da tomada.

  • Tome duchas quentes mais rápidas.

  • Compre aparelhos elétricos com Selo Procel, mais eficiente energeticamente.

  • Aproveite a iluminação natural por mais horas.

  • Troque as lâmpadas por modelos de LED.

  • Otimize o uso do ar condicionado.

  • Reduza o tempo com ventiladores ligados.

  • Regule a geladeira.




 






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